sábado, 13 de agosto de 2011

EM DEFESA DE NOSSA GREVE

Anastasia e Ana Gazola, em mais uma tentativa desesperada, autorizou as escolas a contratarem professores para dar aulas para o Ensino Médio, esta decisão que já era de conhecimento de todos durante a nossa última assembleia começou a ser praticada pelas superintendências regionais. Em diversos pontos do Estado foi feito piquetes para impedir a contratação destes "fura-greves". Porém, em alguns locais houve contratações. Na maioria são professores que não tem a formação devida ou que ainda não tem nenhuma experiencia profissional. O pior não é isto, é que estes professores terão contrato garantido até o fim do ano. E eles ficarão na escola para substituir professores que faltarem ou outras funções definidas pela direção da escola, sabe-se lá qual.
O governo mineiro com esta medida meramente populista e ilegal desrespeita mais uma vez a nossa luta. Ao invés de pagar o piso que reivindicamos contrata professores. Ele não dizia que não tinha dinheiro para nos pagar? de onde veio o dinheiro para pagar estes professores?

Não podemos aceitar esta medida. Temos que continuar a nossa luta em defesa da valorização da Educação. Não lutamos somente por salário. Lutamos por uma Educação Publica, gratuita e de qualidade, sabemos bem que ao contrário do que diz a propaganda oficial mineira a Educação aqui vai mal. E só não acabou de vez pela nossa dedicação, que muitas vezes tiramos dinheiro do nosso bolso para comprar materiais que deveria vir do governo. Nas escolas falta tudo, somente não falta a nossa abnegação. E agora que lutamos ele nos criminaliza.

Porém a direção do SindUTE tem que ser mais ousada. Por este motivo temos que tomar medidas mais drásticas. Temos que impedir a contratação destes professores e temos que radicalizar o nosso movimento fazendo nossa Greve crescer e colocar nas ruas que lutamos não somente por salário e sim por uma Educação Melhor para os filhos da Classe Trabalhadora.

Por isto todos a Assembleia do dia 16 de agosto, as 14 horas na Praça da Assembleia Legislativa.

Falas do Movimento Educação em Luta na ultima assembleia

Gustavo Olimpio


Gilbert Duarte



Um comentário:

  1. E aí companheiros. Em nossa cidade, realizamos algumas atividades que tiveram bastante repercussão: Pedágios em avenidas movimentadas (faixas e distribuição de panfletos com dados do contracheque da professora Alzira). Sábado (14/08) ocorreu um debate em rádio AM de grande popularidade na região e, depois, de provocações e defesas sobre quem dizia a verdade, nós trouxemos o contracheque para apresentar ao vereador do partido do administrador público estadual e não houve como refutar ou questionar. Inclusive, os profissionais da rádio começaram a intervir em apoio aos professores. A maioria dos ouvintes que se pronunciaram através do link apesar de pontos de vistas diferentes acentuaram a vergonha de nossos salários e condições indignas de trabalho da maioria dos profissionais da educação no segundo maior estado em arrecadação no país. Dois alunos nossos, participaram do debate, explicando as reais condições das escolas estaduais: maquiagem nas reformas; redução de disciplinas no ensino médio; falta de professores, e mesmo, regentes para determinadas disciplinas. Não podemos voltar para as escolas sem o PISO NACIONAL. O ano passado, tivemos críticas quanto ao desfecho da greve. Estávamos certos; no entanto, a maioria votou pelo retorno às atividades. Pois bem. Os beneficiados pelo movimento do ano passado foram: efetivados, designados que tiveram aumento de vencimentos devido ao subsídio (momentaneamente é claro, pois não é carreira). Outras lideranças que estiveram conosco foram eleitos para direção de escolas e não participam da greve deste ano receosos de perderem suas nomeações. Ou seja, lutamos por quem (com exceções honrosas) não percebem ou não querem perceber que é uma luta luta de classe.
    O Piso Nacional aprovado no Congresso é uma infâmia (Depois, teremos de lutar pela sua majoração).O Edital do Concurso em Minas Gerais acena o subsídio como salário inicial, contrariando a nossas reivindicações e além de tudo; criando à priori uma nova vertente de trabalhador(a)es da Educação neste Estado. Como dizia Renato Russo, "será que nada vai acontecer? Será que vamos conseguir vencer?" Só a luta muda a vida. Nada muda se você não mudar. Em frente... Luiz Antônio

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