sábado, 6 de agosto de 2011

A GREVE CONTINUA. TODOS A ASSEMBLEIA DO DIA 09 - TERÇA FEIRA


O Governo Anastasia em uma tentativa de nos desmobilizar ampliou seus ataques. Impôs o corte de ponto, se utiliza da mídia, tudo na tentativa de destruir a nossa Greve, sua real intenção é destruir qualquer organização dos trabalhadores. O governo mineiro criminaliza os movimentos sociais.

Cerca de 85 mil trabalhadores em Educação não aceitaram o subsidio. Isto significa que o Subsidio não foi aceito por nossa categoria. A resposta é de que queremos um  piso salarial de verdade e não a fantasia do subsidio, que destrói a nossa carreira e não nos garante direito nenhum.

O Piso Salarial Nacional da Educação, que teve sua constitucionalidade reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, é absolutamente insuficiente. O seu valor é bem abaixo da reivindicação da categoria, além disso, a jornada de referência é de 40h, o que abre brecha para os governos estaduais e municipais aplicarem valores proporcionais quando as jornadas de trabalho são diferenciadas. Por isso temos que exigir do governo Dilma que altere a lei do piso corrigindo o seu valor imediatamente para R$1597,87, rumo ao piso do DIEESE; que este valor seja para uma jornada de 20h e que fique claro que o piso é para todos os trabalhadores em educação.

A falha do governo federal não ameniza o cinismo do governador de Minas, que não paga sequer os valores rebaixados da lei federal. O estado de Minas Gerais é o 39 mais rico da federação e paga o pior piso para o magistério. Anastasia deu um golpe em nossa categoria ao instituir a lei do subsídio que destrói a carreira da educação. Piso e carreira são bandeiras que andam juntas, uma não pode ser descolada da outra.

Foi um erro da diretoria do Sind-Ute não ter se enfrentado com a lei do subsídio em 2010, assim como foi a negociação do plano de carreira em 2003. Neste momento é  responsabilidade da diretoria conduzir a categoria na luta não só pela conquista do piso, mas também pela revogação da lei do subsídio e pela reconstrução de nossa carreira. Sabemos que não é uma tarefa fácil, mas ela é necessária. Propomos que a o Sind-Ute convoque todas as centrais sindicais e demais movimento sociais para que formem uma frente de defesa da educação e que sejam ativos na exigência de que o governo abra negociações e atenda nossas reivindicações.

Também é fundamental que os parlamentares do bloco de oposição continuem obstruindo a pauta da Assembléia Legislativa.

Exigimos:

R$ 1597.87 JÁ. PARA 24 HORAS DE TRABALHO. RUMO AO PISO DO DIEESE!
PELA RECONSTRUÇÃO DE NOSSA CARREIRA
REVOGAÇÃO DA LEI DO SUBSIDIO

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