terça-feira, 16 de agosto de 2011

CONTRA OS ATAQUES DE ANASTASIA, É FORÇA NA LUTA E SOLIDAREIDADE

Nesta ultima semana o governo Anastasia desferiu outro ataque fascista sobre os educadores de Minas em greve. Depois de ter cortado o ponto dos grevistas agora quer substituí-los, com a desculpa de não prejudicar os estudantes do terceiro ano que tentarão ingresso nas universidades. Nada mais falso. As condições da escola pública já prejudicam o aluno. Se houvesse, alguma preocupação por parte do governador com a educação, este impasse de mais de 60 dias de greve já teria sido resolvido, implementando o piso de R$ 1597,87 para 24 horas, reivindicado pela categoria e pondo fim ao subsidio que, insistimos NÃO É CARREIRA PROFISSIONAL.

A farsa do subsidio foi desmascarada esta semana. No dia 10, mais de 150 mil trabalhadores voltaram para a carreira antiga. Por este motivo o governo esta pressionado. Temos que dizer em alto e bom som que queremos uma carreira digna já. Queremos biênios e qüinqüênios para todos. E por isto não basta somente voltarmos para a carreira antiga, temos também que lutar pelo fim desta nefasta lei do subsidio e não permitir que os novos concursados já entrem nesta forma remuneratória.

Esses ataques mostram que o governador, mais do que nunca, quer derrotar a nossa greve. Por isso temos que contra atacar. Em várias regiões estamos tendo o APOIO DA COMUNIDADE com pais e estudantes ao nosso lado nas manifestações, exigindo que o governo atenda os grevistas; também temos conseguido bravamente manter e ampliar os COMANDOS DE GREVE com atividades nas grandes cidades de Minas; nosso FUNDO DE GREVE (para auxiliar os companheiros que estão passando dificuldades) está nas ruas, chamando a sociedade, entidades sindicais, movimentos populares e políticos a se solidarizar com nossa luta; atividades conjuntas com outras categorias em greve e em luta estão sendo organizadas por toda parte; jornadas de lutas unificadas e a disposição dos educadores de não permitir a demissão e substituição dos grevistas.

Nesta semana ocorreu em Belo Horizonte uma reunião com as centrais e sindicatos que decidiram chamar a unidade em defesa da greve da Educação. Foi elaborado um manifesto em solidariedade, e esta solidariedade deverá se concretizar em ações de defesa da nossa Greve. Estavam presentes nesta reunião a CSP CONLUTAS, CUT, UGT, MST e Via Campesina.
Mas é necessário que o governo Dilma (PT) se pronuncie imediatamente pelo cumprimento do piso salarial e também cobrando do judiciário a publicação do acórdão. A Presidenta e o Ministro Haddad não podem ficar calados enquanto os Governadores não cumprem a lei.

R$ 1597,87 Já, para 24 horas de trabalho.
Rumo ao piso do DIEESE
Pela Reconstrução de nossa carreira!
Revogação da lei do Subsidio já
COMO COMBATER O CORTE DE PONTO E A SUBSTITUIÇÕES DOS GREVISTAS? 

Em primeiro lugar nossa INDIGNAÇÃO tem que se transformar em revolta.

Não podemos deixar que o governo nos substitua em sala de aula Temos que unir, comando e estudantes, e convencermos os jovens professores a juntar-se a nós para defendemos a educação pública, afinal diversos destes jovens professores estarão sofrendo com os ataques desferidos por este governo, e também não podemos permitir que profissionais que não tenham a mínima formação com a educação sejam contratados. Barrar estas contratações usando todas nossas armas, barulhaço, panelaço, apitaço na hora das designações. 

Precisamos intensificar a coleta de fundo de greve em todos os locais, sindicatos, organizações igrejas, feiras livres, universidades, parlamentares que dizem nos apoiar, pedágios e todas as atividades possíveis.

Em segundo lugar é necessário o SINDUTE estadual intensificar o trabalho de mídia esclarecendo a população que a nossa luta é em deseja da escola publica, gratuita e de qualidade.

Em terceiro tomar as medidas já votadas contra os fura greves do conselho geral e do sindicato que desde o início vem prejudicando a nossa greve.
JORNADA NACIONAL DE LUTAS
10% DO PIB JÁ, PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA. 

Por todo o país temos assistido ao crescimento das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras. Às mobilizações generalizadas, que atingem o setor da educação em todas as regiões do país, somam-se greves do setor metalúrgico, da construção civil, na mineração, dos servidores municipais, servidores estaduais, e em mais uma longa lista de setores, que buscam melhorar seus salários e condições de trabalho. Os servidores públicos federais lutam pela valorização do serviço público e pela melhoria dos seus salários. Bombeiros e policiais de praticamente todos os estados cobram melhores salários e condições de trabalho. Os estudantes lutam por um ensino público de qualidade e direito ao transporte. 
Na Educação as greves que estouram no país foram, principalmente, em defesa de um piso salarial e pela carreira. Desde o ano passado assistimos a eclosão destas greves. Porém não é possível ter educação de qualidade se não houver recursos. O governo Dilma (PT) segue investindo muito pouco na educação. O PNE do governo prevê somente 7% do PIB, isto para 2021. Queremos 10% do PIB já para a Educação Pública.

Em defesa destas lutas a CSP CONLUTAS, o MST, ANDES-SN e diversas entidades chamam uma jornada de Lutas contra os ataques desferidos por estes governos e em defesa de nossos direitos. É fundamental que o SINDUTE incorpore a esta jornada no dia 24 de agosto haverá uma grande marcha a Brasília para cobrar do governo Dilma que não retire direito algum dos trabalhadores, que garanta os direitos previdenciários, que aumente os nossos salários, e que aplique 10% do PIB já, para a educação pública. Participe desta luta entre em contato. 

CALENDÁRIO DA JORNADA DE LUTAS
DIA 18 DE AGOSTO
11:30 horas Praça Sete – Ato em solidariedade a Greve da Educação em Minas, Em defesa da Escola Publica e pelo pagamento do Piso Salarial.
14 horas – Pátio da ALMG – Lançamento da Campanha o Minério Tem que ser Nosso
Atos nas principais cidades.
DIA 24 DE AGOSTO.
Ato em Brasília – DF
Marcha em Defesa de nossos Direitos e pela aplicação dos 10 % do PIB Já para a Educação Pública
Se incorpore a marcha, entre em contato com a CSP CONLUTAS pelo telefone: 3271-2406 ou deixe um comentário aqui.

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