O governador Anastasia esteve em Patrocínio neste dia 12 de Agosto e foi recepcionado pelos trabalhadores em educação de Patrocínio, Coromandel e Monte Carmelo que se encontram em greve desde o dia 08 de Junho, totalizando 64 dias de greve. Os Educadores estão em greve porque o governo de Minas Gerais não quer cumprir a lei e pagar o piso salarial de R$ 1597,87, por uma jornada de 24 horas. Minas Gerais paga o pior piso do Brasil, R$369,00, menos que um salário mínimo.
O governador que iria realizar inaugurações em espaço aberto preferiu, acreditamos por não querer enfrentar a manifestação popular como foi no ano de 2010, realizar esses eventos em local fechado, no Catiguá Ténis Clube. Contudo, os professores estavam presentes em frente o clube e lá se fizeram ouvir pela população patrocinense e também, é claro, pelo próprio governador quando este chegou ao clube.
As mais variadas “ditas autoridades”, foram almoçar com o governador Anastasia. Nenhum destes foi poupado pelos grevistas que estavam realizando a manifestação, pois em todo o estado as “autoridades” são coniventes com o governador em não pagar o piso nacional. No municipio, o prefeito e seus secretários tiveram que ouvir a verdade também a respeito da lei do piso, pois em Patrocínio esta lei também não é obedecida.
A carga horária de um professor em Patrocínio é de 25 horas sendo 24 horas em sala, isto é ilegal, pois a lei nacional do piso determina que 1/3 das aulas deve ser em atividades extraclasse. Sendo assim, por um cargo de 25 horas, de acordo com a lei nacional do piso, aqui em Patrocínio o professor deveria ministrar no máximo 17 aulas, sendo 8 horas destinadas a planejamento.
Não podemos esquecer de mencionar o episódio protagonizado pelo superintendente Professor João Marques, que chamou os diretores das escolas estaduais para uma reunião onde o superintendente exigiu que os mesmos ameaçassem os professores que estavam dispostos a aderirem à greve e somar forças na manifestação com demissão. Estamos em uma greve legítima e esta atitude do superintendente nada mais foi do que atender aos mandos do governador, contudo esta atitude se caracteriza como assédio moral e o superintendente terá que responder judicialmente por tal atitude.
Senhor superintendente João Marques, não se esqueça que quando a justiça lhe convocar o governador não estará presente e se o senhor solicitar sua presença ele negará que lhe conhece e dirá que esta atitude foi tomada por sua livre e espontânea vontade.
Os professores lutam até a vitória.
SindUTE Subsede Patrocínio
Coordenador – Professor Gilberto José de Melo
CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular
O governador que iria realizar inaugurações em espaço aberto preferiu, acreditamos por não querer enfrentar a manifestação popular como foi no ano de 2010, realizar esses eventos em local fechado, no Catiguá Ténis Clube. Contudo, os professores estavam presentes em frente o clube e lá se fizeram ouvir pela população patrocinense e também, é claro, pelo próprio governador quando este chegou ao clube.
As mais variadas “ditas autoridades”, foram almoçar com o governador Anastasia. Nenhum destes foi poupado pelos grevistas que estavam realizando a manifestação, pois em todo o estado as “autoridades” são coniventes com o governador em não pagar o piso nacional. No municipio, o prefeito e seus secretários tiveram que ouvir a verdade também a respeito da lei do piso, pois em Patrocínio esta lei também não é obedecida.
A carga horária de um professor em Patrocínio é de 25 horas sendo 24 horas em sala, isto é ilegal, pois a lei nacional do piso determina que 1/3 das aulas deve ser em atividades extraclasse. Sendo assim, por um cargo de 25 horas, de acordo com a lei nacional do piso, aqui em Patrocínio o professor deveria ministrar no máximo 17 aulas, sendo 8 horas destinadas a planejamento.
Não podemos esquecer de mencionar o episódio protagonizado pelo superintendente Professor João Marques, que chamou os diretores das escolas estaduais para uma reunião onde o superintendente exigiu que os mesmos ameaçassem os professores que estavam dispostos a aderirem à greve e somar forças na manifestação com demissão. Estamos em uma greve legítima e esta atitude do superintendente nada mais foi do que atender aos mandos do governador, contudo esta atitude se caracteriza como assédio moral e o superintendente terá que responder judicialmente por tal atitude.
Senhor superintendente João Marques, não se esqueça que quando a justiça lhe convocar o governador não estará presente e se o senhor solicitar sua presença ele negará que lhe conhece e dirá que esta atitude foi tomada por sua livre e espontânea vontade.
Os professores lutam até a vitória.
SindUTE Subsede Patrocínio
Coordenador – Professor Gilberto José de Melo
CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular
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