terça-feira, 30 de agosto de 2011

Professor do comando de greve é preso em manifestação de estudantes

A polícia militar mostrou toda a sua truculência na manifestação organizada pelos estudantes hoje pela manhã em apoio à nossa greve.

O professor André Nogueira, membro do comando de greve que estava presente na manifestação, foi agredido pela polícia militar no momento em que defendia alunos que faziam uma cerca humana para paralisar o trânsito no cruzamento da Rua Halfeld com Rio Branco e estavam sendo ameaçados por um guarda municipal. O professor André foi jogado no chão, algemado e levado de camburão para a delegacia.

Diante de tamanha agressão os alunos se revoltaram contra a polícia, sentaram no meio da avenida, puxaram palavras de ordem contra a repressão e não se intimidaram continuando a manifestação por mais de uma hora.

O governador de Minas é o responsável pelas ações da polícia militar e esse ato de repressão contra um professor não pode ficar impune. Já somos agredidos todos os dias pelos baixos salários e péssimas condições de trabalho. Estamos há 82 dias sendo agredidos pela decisão intransigente de Anastasia em não pagar o piso salarial a que temos direito e não vamos tolerar sermos agredidos fisicamente por estarmos exercendo um direito legítimo de manifestação.

Várias entidades de trabalhadores já se solidarizaram com a subsede do SindUTE de Juiz de fora e repudiaram a ação truculenta da polícia. As manifestações vão continuar. Vamos continuar ocupando as ruas até que sejamos respeitados e o governador pague o piso que nos deve.

Convocamos os trabalhadores em educação que estão nas escolas a se indignarem conosco contra essa agressão a um colega em greve. Venham fazer parte do movimento.

A LUTA É PRA VENCER! A LUTA É PRA VALER!


VEJA O VIDEO



Fonte: Subsede Juiz de Fora

Um comentário:

  1. Uma manifestação pacífica em Juiz de Fora em apoio ao nosso movimento foi debelada com este procedimento? Em um país dito democrático ninguém deve ser constrangido em seu direito de expressão. É inadmissível tal agressão a um pessoa humana. Sobre um educador é improcedente e reprovável. Em mais de 80 dias de Greve nenhuma depredação patrimonial ou agressão física ocorreu. Sempre procuramos arguir, convencer pela lógica e dialética, respeitando inclusive, aqueles e aquelas que ainda não tinham se convencido à participar conosco. Eu creio que agora isto contribua para uma indignação ascendente se transformando em ação convergente para a solução exitosa de nossa luta patriótica, heroica, cidadã e justa. Professor Luiz Antônio jr

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