segunda-feira, 25 de julho de 2011

MATERIA DO ESTADO DE MINAS SOBRE A GREVE

Abaixo, está uma matéria publica no jornal Estado de Minas. É mais uma tentativa do governo de nos desmobilizar. O que devemos fazer é radicalizar mais a nossa greve fazendo ela crescer. Portanto a assembleia do dia 03 de agosto deve ser a maior da Greve. Não podemos fazer com o que o governo nos iluda com esta proposta do subsidio. E não podemos daqui a alguns anos ficar lamentando o passado.
O fato do governo querer nos atacar desta forma é sinal que nossa greve incomoda.
O estranho é que até agora o Governo Federal de Dilma não diz nada sobre esta manobra de Anastasia para não pagar o piso. E temos que construir a nossa Greve Nacional.
É fundamental que todos estejam presentes na próxima assembleia.
VAMOS DIZER NÃO AO SUBSIDIO!!!
LEIAM E COMENTEM
O Governo do Estado de Minas Gerais decidiu que punirá no bolso os servidores em greve. Ontem, sexta-feira dia 22, confirmou que descontará os dias não trabalhados por causa da paralisação. O SEPLAG solicitou às demais secretarias as folhas de frequência dos servidores para levantar faltas e efetivar os descontos no pagamento de julho. Segundo será descontado de todos os servidores cujas escolas não houveram aulas, mesmo aquelas em que o servidor comparecia assinava o ponto mas não lecionava.

 
O corte no ponto atingirá também agentes e escrivães da Polícia Civil, professores da rede básica e da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) e servidores do IPSEMG.
A Secretária Estadual de Educação, Ana Lúcia Gazzola, concedeu entrevista ao programa Chamada Geral, da rádio Itatiaia, e confirma que o Governo de Minas paga o Piso Nacional da Educação por meio do sistema de remuneração por subsídio que nenhum servidor da educação ganha menos de R$ 1.540,00, valor bem acima do piso nacional porque a lei do piso é para uma carga horária de 40 horas e os servidores da Educação cumprem uma jornada semanal de 24 horas.
Segundo o sociólogo José Pastore, ao decidir fazer uma greve, os servidores precisam levar em conta custos e benefícios. “Greve sem corte de pontos é ferias. No mundo inteiro é assim. Greve tem riscos e acho que a decisão coloca isso claramente. Alguns paralisam e outros vão assinam o ponto e cruzam os braços. Tem que haver contes de pontos é para todos.
O governo acrescenta ainda que, desde 2007, quando foi realizado o último concurso público para as carreiras da educação, o nível mínimo exigido para ingresso no magistério em Minas Gerais é a licenciatura plena. Ou seja, não há mais ingresso na carreira de professores com formação equivalente ao ensino médio.

Paralisação
Em Minas Gerais, a greve abrange os trabalhadores da educação e começou no dia 8 de junho. Eles pedem o fim do sistema de subsídios implantado pelo governo em janeiro deste ano e a adoção de um piso salarial (salário-base) de R$ 1.597,87 para a categoria. Esse valor é calculado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).
O sindicato calcula que 50% da categoria tenha aderido à greve e afirma que, até o momento, não houve acordo com o governo. Já a assessoria de imprensa do governo afirmou que os canais de negociação sempre estiveram abertos, mas que não houve procura do sindicato. O governo estima que cerca de 3% das escolas estejam totalmente paradas e que outras 16,33% tenham aderido parcialmente ao movimento grevista.
O subsídio é uma forma de pagamento que incorpora todas as gratificações, vantagens, abonos e adicionais recebidos pelos servidores numa parcela única. Em janeiro, todos os profissionais foram levados para o subsídio. Quem quiser voltar ao sistema anterior tem até agosto para solicitar a transferência. O governo não soube informar quantos servidores já pediram para deixar o sistema de subsídio.
No sistema anterior, a remuneração é composta de: salário-base (ou piso) e gratificações, abonos, adicionais etc. O salário-base de um professor com formação de nível médio em início de carreira é salário-base R$ 369,89 para uma jornada de 24 horas semanais. Com adicionais, o valor chega a R$ 935, segundo o sindicato. Se esse professor quiser permanecer no subsídio, ganhará R$ 1.122, sem outros adicionais.
O sindicato quer que o aumento do piso para R$ 1.597,87 seja concedido em cima do salário-base atual, de R$ 369,89. O argumento é que, fora desse sistema, ou seja, com o subsídio, não há mais reajustes progressivos como biênios e qüinqüênios e “perspectiva de futuro”. Assim, na visão do sindicato, profissionais qualificados e com diferentes tempos de carreira ganhariam o mesmo valor. O governo, no entanto, diz que há sistemas de progressão e promoção na carreira por tempo de serviço e escolaridade.
Já um professor em início de carreira com nível de licenciatura plena tem salário-base de R$ 550,54 para uma jornada de 24 horas, segundo o sindicato. Com adicionais e gratificações, o valor vai para R$ 935. No sistema de subsídio, esse mesmo professor recebia R$ 1.320, segundo o sindicato.
Fonte: Jornal O Estado de Minas.

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