Trabalhadores Em Educação se Acorrentam na Praça da Liberdade.
Cerca de 30 trabalhadores em Educação se acorrentam na praça da Liberdade. Exigem do governo o pagamento do piso salarial associado a carreira. Hoje será feita inaugurado o relógio dos mil dias para a copa do mundo. E os trabalhadores em educação irão mostrar a sociedade o relógio dos 101 dias da nossa Greve. Nestes o governo se recusou a sentar com a categoria. E estamos acorrentados a uma proposta absurda.
O governo encaminhou ao legislativo um projeto de lei pagando o piso de R$ 712,00 mas não considera a carreira, o tempo de trabalho e a escolaridade do trabalhador. Com isto ele destroi a nossa carreira. O nosso plano de carreira, que Anastasia quer mudar, garante 3% a cada grau e 22% a cada nível, além das vantagens pessoais. Temos que garantir que esta carreira seja mantida.
A Presidenta Dilma estará em Minas Gerais para está inauguração. Ela passará pelas obras do mineirão, que deflagrou Greve ontem. Dilma tem que cobrar imediatamente o cumprimento da Lei Federal em Minas e todo o Brasil. Não é possível que uma Lei Federal não seja cumprida.
A nossa próxima assembleia será na Terça Feira dia 21 de setembro as 14 horas na Praça da Assembleia Legislativa.
O Ministro Haddad anunciou, que segundo "estudo sério" para uma maior eficiência didatico-pedagógica o ano letivo deveria atingir 220 dias. No mínimo, isto comprometeria qualquer movimento reivindicatório. Com certeza...deve ser uma piada sem graça. A Lei do Piso Nacional pela qual estamos em greve há mais de 100 dias reconhece uma liberação de 1/3 da carga horária contratual do professor a ser dedicada as pesquisas, atendimento a alunos com dificuldades ou reunião com pais/responsáveis. Oxalá,que essa extensão de dias seja para os alunos rumo à Escola de Tempo Integral. O movimento de greve é dispositivo legal segundo a Constituição e o governo deliberou às SREs a contratação para substituir os(as) resistentes e honrados(as) grevistas nas nossas Minas Gerais.
ResponderExcluirA greve é legal, como eles vão justificar mais essa exacerbação de direitos? Poucos gestores públicos municipal ou estadual seja de que partido for, vem cumprindo a Lei. Aqueles (raros) que já pagavam um valor aproximado ou um pouco maior tendem a corrigir anualmente tão-somente a parte correspondente ao valor básico legal. Com isso, pode ocorrer nos próximos anos um achatamento salarial. Outra coisa que vem incomodando-me. Vejamos. Há poucas semanas o governo "preocupado" com a crise internacional, notadamente, na Europa unificada resolveu retirar da previsão orçamentária mais de 10 bilhões de reais (já totalizam desde o início do ano, 91 bilhões de reais). Logo em seguida, os funcionários do Senado ameaçaram entrar em greve ou ameaçaram transferirem-se para outro órgão público. Um "preocupado" parlamentar afirmou através da rede de televisão hegemônica que a reivindicação era justa e preservaria os bons serviços daquele órgão público. Sabe qual o montante de dispêndio financeiro anual para cobrir tais despesas? Coincidentemente, 10 bilhões de reais. Mas não é uma "gracinha"? Você deve estar se perguntando: Claro que o corte deve afetar juros e o lucro dos banqueiros e capitalistas certo? Errado, todo o montante será "transferido" das despesas com saúde, educação e projetos sociais.
Sabe o que defendo? O SindUTE para contribuir com a negociação anunciou que acolheria a implantação do PSPN no valor inicial de R$1.187,89. No entanto, o FUNDEB foi criado para atender financeiramente as possíveis dificuldades orçamentárias dos estados federados e municípios no cumprimento da Lei. Contudo, se "abrirmos mão" do valor do CNTE (R$1.597,87) corremos um risco quase certo de verificar ou perceber que o montante "poupado" poderá vir a ser destinado para cobrir gastos não tão nobres como os já citados acima. Socorro! Que pena! Aí mais uma vez já é tarde. Até a próxima...