sexta-feira, 16 de setembro de 2011

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO SE ACORRENTAM NA PRAÇA DA LIBERDADE

Trabalhadores Em Educação se Acorrentam na Praça da Liberdade.

Cerca de 30 trabalhadores em Educação se acorrentam na praça da Liberdade. Exigem do governo o pagamento do piso salarial associado a carreira. Hoje será feita inaugurado o relógio dos mil dias para a copa do mundo. E os trabalhadores em educação irão mostrar a sociedade o relógio dos 101 dias da nossa Greve. Nestes o governo se recusou a sentar com a categoria. E estamos acorrentados a uma proposta absurda.

O governo encaminhou ao legislativo um projeto de lei pagando o piso de R$ 712,00 mas não considera a carreira, o tempo de trabalho e a escolaridade do trabalhador. Com isto ele destroi a nossa carreira. O nosso plano de carreira, que Anastasia quer mudar, garante 3% a cada grau e 22% a cada nível, além das vantagens pessoais. Temos que garantir que esta carreira seja mantida.

A Presidenta Dilma estará em Minas Gerais para está inauguração. Ela passará pelas obras do mineirão, que deflagrou Greve ontem. Dilma tem que cobrar imediatamente o cumprimento da Lei Federal em Minas e todo o Brasil. Não é possível que uma Lei Federal não seja cumprida.

A nossa próxima assembleia será na Terça Feira dia 21 de setembro as 14 horas na Praça da Assembleia Legislativa.

Um comentário:

  1. O Ministro Haddad anunciou, que segundo "estudo sério" para uma maior eficiência didatico-pedagógica o ano letivo deveria atingir 220 dias. No mínimo, isto comprometeria qualquer movimento reivindicatório. Com certeza...deve ser uma piada sem graça. A Lei do Piso Nacional pela qual estamos em greve há mais de 100 dias reconhece uma liberação de 1/3 da carga horária contratual do professor a ser dedicada as pesquisas, atendimento a alunos com dificuldades ou reunião com pais/responsáveis. Oxalá,que essa extensão de dias seja para os alunos rumo à Escola de Tempo Integral. O movimento de greve é dispositivo legal segundo a Constituição e o governo deliberou às SREs a contratação para substituir os(as) resistentes e honrados(as) grevistas nas nossas Minas Gerais.
    A greve é legal, como eles vão justificar mais essa exacerbação de direitos? Poucos gestores públicos municipal ou estadual seja de que partido for, vem cumprindo a Lei. Aqueles (raros) que já pagavam um valor aproximado ou um pouco maior tendem a corrigir anualmente tão-somente a parte correspondente ao valor básico legal. Com isso, pode ocorrer nos próximos anos um achatamento salarial. Outra coisa que vem incomodando-me. Vejamos. Há poucas semanas o governo "preocupado" com a crise internacional, notadamente, na Europa unificada resolveu retirar da previsão orçamentária mais de 10 bilhões de reais (já totalizam desde o início do ano, 91 bilhões de reais). Logo em seguida, os funcionários do Senado ameaçaram entrar em greve ou ameaçaram transferirem-se para outro órgão público. Um "preocupado" parlamentar afirmou através da rede de televisão hegemônica que a reivindicação era justa e preservaria os bons serviços daquele órgão público. Sabe qual o montante de dispêndio financeiro anual para cobrir tais despesas? Coincidentemente, 10 bilhões de reais. Mas não é uma "gracinha"? Você deve estar se perguntando: Claro que o corte deve afetar juros e o lucro dos banqueiros e capitalistas certo? Errado, todo o montante será "transferido" das despesas com saúde, educação e projetos sociais.
    Sabe o que defendo? O SindUTE para contribuir com a negociação anunciou que acolheria a implantação do PSPN no valor inicial de R$1.187,89. No entanto, o FUNDEB foi criado para atender financeiramente as possíveis dificuldades orçamentárias dos estados federados e municípios no cumprimento da Lei. Contudo, se "abrirmos mão" do valor do CNTE (R$1.597,87) corremos um risco quase certo de verificar ou perceber que o montante "poupado" poderá vir a ser destinado para cobrir gastos não tão nobres como os já citados acima. Socorro! Que pena! Aí mais uma vez já é tarde. Até a próxima...

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