domingo, 8 de março de 2015

Os primeiros Golpes de Pimentel

Mais nomeações de novas superintendências são feitas, porém Pimentel
desrespeita acordo firmado com a categoria e não nomeia os eleitos em assembleias para o cargo  superintendentes.
 

Como uma reivindicação antiga da categoria, a democratização das SREs e SEE, e cansados das políticas do PSDB, o sindicato impulsionou a necessidade de democratizar as SREs, travando uma batalha contra o assédio moral, a falta de autonomia das escolas e dos trabalhadores. 

Como em práticas antigas os cargos de direção das SREs eram indicados por políticos atrelados ao governador de plantão.  As superintendências de educação eram loteadas entre deputados e prefeitos que apoiavam o governo.

Pimentel, em contradição com compromisso afirmado de respeitar as decisões
da  categoria na campanha eleitoral, não permitiu que a secretária estadual de educação fosse escolhida pela categoria e não atendeu as solicitações do sindicato na elaboração da resolução do quadro de escola que mantém a mesma linha dos governos do PSDB, porém conseguimos arrancar de seu governo  que as (os) superintendentes fossem eleitas (os) pela categoria. Ainda que na correria e tendo que fazer plenárias às pressas, os trabalhadores e sindicato se organizaram e fizeram eleição de todas as 40 SREs, exceto uma São Joao Del Rey.


Após dois meses de sua posse e sobre muita pressão do sindicato e categoria
Pimentel iniciou as nomeações, mas, junto a elas vieram o desrespeito e as decepções.

Muitas (os) das  (os) superintendentes escolhidas (os) nas plenárias não foram empossadas (os) e o governador juntamente com vários de deputados (as) dão um golpe na categoria indicando outros nomes, mantendo as mesmas práticas do governo PSDB de loteamento das SREs.  Alem disso, nos locais onde conseguimos empossar as (os) escolhidas, (os) os antigos cargos comissionados de direção não foram substituídos, as (os) superintendentes estão sendo nomeadas  (os)para cargo de diretora educacional e não em seus reais cargos, continuando sem autonomia e permitindo assim, que as velhas práticas do PSDB continuem. 


A lista de cidades onde os deputados conseguiram nomear os superintendentes é grande e foram poucos os lugares em que se acatou o que a categoria escolheu. 

Mas nossa luta não acaba aqui, e que ocupa as SRE sejam eleitos pela base da categoria. Pimentel irá sentir o peso de nossa categoria. E todas as cidades que isto aconteceu deve ser denunciadas. 

ONDE ESTÁ NOSSO PISO E CARREIRA?

O mesmo ocorre com os acordos firmados com a categoria sobre piso e carreira, sobre os quais o governo vem divulgando na imprensa que não vai cumprir e,  na prática estamos vendo caminhar para enrolação, além de tentar provocar uma divisão na categoria deixando de fora das negociações os ABS’, ATB’ e técnicos das SER’s e SEE.
A reunião que ocorreria no dia 05 de março foi adiada e remarcada para o dia 12 de março. A desculpa utilizada era o julgamento do recurso da Lei 100, meas se estivéssemos diante de um governo que de fato está disposto a pagar a dívida histórica com a educação o pagamento do piso e a reconstrução da carreira já estaria sendo aplicada e não discutida. 
Pimentel e Macaé não merecem nossa confiança, já que apontam que querem governar da mesma forma que governou o PSDB, se aliando aos deputados e empresários. 

LEI 100 UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA

Não podemos nos esquecer que o grande culpado pela situação vivenciada pelos trabalhadores da Lei Complementar número 100 é o governo do PSDB, ele não se preocupou com a situação funcional e sim resolver um problema previdenciário. Tanto é assim que apenas um artigo fala da efetivação os outros falam de previdência. 

E o STF já bateu o martelo nesta situação e que se deve "demitir" todas/os. Porém o supremo não consegue perceber que a demissão irá colocar na rua da amargura milhares de trabalhadoras e trabalhadores que deram o sangue pela educação em Minas, que adoeceram e contribuíram com a previdência. A decisão deveria punir o governo do PSDB e não os trabalhadores. 

O que está sendo discutido agora no STF é o momento de quando os trabalhadores perderão seus empregos, está nas mãos dos ministros do supremo quando estas pessoas irão para a rua, se agora em 1 de abril ou dezembro se acatarem o recurso do governo. 

Aqui temos que deixar claro, que temos que defender o direito destas (es) trabalhadoras (es) de terem o direito ao trabalho, porém temos que denunciar a Lei 100 e a PEC apresentada na ALMG que elas não garantem este direito, são medidas paliativas que não resolvem o problema. O governo deve sentar com a categoria e discutir medidas que de fato deem segurança ao trabalhador. 

Defendemos que tenham todos os direitos e não que vivam na insegurança

UNIFICAR AS LUTAS PARA GARANTIR NOSSOS DIREITOS


É preciso que a categoria se unifique, enfrente as divisões e parta para
construção das paralisações e movimentos cobrando salário e condições dignas de trabalho. Não podemos confiar em governantes e deputados que alegam não ter dinheiro para a educação mas concedem a si próprio auxilio moradia, continuam pagando altos juros da dívida pública, privilégios para grandes empresários e cobrando baixos impostos das mineradoras que se enriquecem a custas dos trabalhadores e da riqueza dos recursos minerais do Estado.

Nós do Movimento Educação e Luta e a CSP Conlutas entendemos que é hora de
mobilizarmos a categoria e exigirmos de Pimentel respeito e cumprimento das
promessas de campanha. As primeira ações do governo nos indicam que só podemos acreditar na nossa força e  unidade, pois já vivemos essa mesma política com o PSDB e não vamos aceitar que  o PT nos trate da mesma forma que Aécio/Anastasia. O compromisso de Pimentel tem que ser com os trabalhadores mineiros e não com os banqueiros, empresários e políticos corruptos.

QUEREMOS PISO E CARREIRA

NENHUMA CONFIANÇA NO GOVERNO PIMENTEL
SÓ A NOSSA FORÇA E UNIDADE NOS FARÁ AVANÇAR



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