segunda-feira, 16 de março de 2015

PIMENTEL, CADÊ MEU PISO


Em janeiro, logo após a posse, o Governo Pimentel propos uma comissão entre governo e SindUTE MG para tratar da discussão do Piso Salarial. Nas primeiras reuniões nada de concreto foi apresentado a categoria. E o Governo ainda tentou discutir o pagamento proporcional do piso, algo que já haviamos debatido no governo anterior e que não temos nenhum acordo. Pimentel assinou um acordo com a categoria de pagar o Piso integral e não em sua proporcionalidade. 
 
Após apresentar várias simulações e nenhuma proposta Pimentel teve a cara de pau de apresentar uma mísera proposta de abono salarial de R$ 160,00 que serão incorporados em 4 parcelas de R$ 40,00: em julho 2015, outubro 2015, janeiro de 2016, abril 2016. Chega a ser ridículo essa proposta! Ela não repõe as perdas salarias que tivemos nos últimos anos e está abaixo do percentual do reajuste do Piso Salarial Nacional 
 
A outra proposta é de fim do subsidio e de retorno ao vencimento básico, o que significa que o valor que hoje está descrito em nossos contra cheques como subsídio passa a ser denominado vencimento básico. Na reunião não foi apresentada quais as vantagens que voltariam, se seriam os biênios, quinquenios ou qual outra. Não está a proposta que defendemos o que dizemos é que nosso vencimento básico deve ser o valor do piso estabelecido pelo governo federal de R$ 1917,78 para o inicio de carreira e retorno de nossas vantagens. Na progressão por escolaridade retrocedemos para 5 e 10% para mestrado e doutorado respectivamente.

Além disso, Pimentel está aplicando uma política de rachas na categoria a fim de aumentar sua fragmentação e enfraquecê-la diante dos seus ataques. Veja o que ele propõe: inicialmente aumento só para professores, coisa que corretamente a direção do SindUTE recusa; e agora propõe aumento somente para os diretores e ainda retira os aposentados das negociações desse mísero abono salarial. Abono esse que não é aumento, não se incorpora ao salário e nem podemos levar para aposentadoria. Já experimentamos em outros governo esta política de abono e sabemos bem que ela de fato não nos valoriza.

Essas propostas são ridículas, passam longe de repor a inflação e o valor do custo aluno. E o pior são os ataques que estão junto desse pacote de maldades que é aplicar aumento de 10% somente para os diretores, diferente da miséria do abono salarial apresentado para o resto da categoria e que ainda deixa os aposentados de fora. Isso só serve para dividir nossa categoria e desmobilizá-la para que novos ataques sejam aplicados.

É preciso enfrentar todas as tentativas de divisão da categoria. Hoje temos praticamente 2/3 da categoria em condições precárias de trabalho, que são os ex efetivados pela lei 100 (1/3) e os designados (1/3). Só designados são mais de 60 mil.

É hora de partimos para cima do Pimentel. É preciso unificar nossas forças, pois somente assim conseguirmos avançar para cobrar suas promessas de campanha com a educação e enfrentar os ataques.

VAMOS NOS UNIR EM DEFESA DE NOSOS DIREITOS
QUEREMOS PISO E CARREIRA
TODOS NA PARALISAÇAO DO DIA 31
NENHUMA CONFIANÇA NO GOVERNO PIMENTEL



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