Em
janeiro, logo após a posse, o Governo Pimentel propos uma comissão
entre governo e SindUTE MG para tratar da discussão do Piso
Salarial. Nas primeiras reuniões nada de concreto foi apresentado a
categoria. E o Governo ainda tentou discutir o pagamento proporcional
do piso, algo que já haviamos debatido no governo anterior e que não
temos nenhum acordo. Pimentel assinou um acordo com a categoria de
pagar o Piso integral e não em sua proporcionalidade.
Após
apresentar várias simulações e nenhuma proposta Pimentel teve a
cara de pau de apresentar uma mísera proposta de abono salarial de
R$ 160,00 que serão incorporados em 4 parcelas de R$ 40,00: em julho
2015, outubro 2015, janeiro de 2016, abril 2016. Chega a ser ridículo
essa proposta! Ela não repõe as perdas salarias que tivemos nos
últimos anos e está abaixo do percentual do reajuste do Piso
Salarial Nacional
A
outra proposta é de fim do subsidio e de retorno ao vencimento
básico, o que significa que o valor que hoje está descrito em
nossos contra cheques como subsídio passa a ser denominado
vencimento básico. Na reunião não foi apresentada quais as
vantagens que voltariam, se seriam os biênios, quinquenios ou qual
outra. Não está a proposta que defendemos o que dizemos é que
nosso vencimento básico deve ser o valor do piso estabelecido pelo
governo federal de R$ 1917,78 para o inicio de carreira e retorno de
nossas vantagens. Na progressão por escolaridade retrocedemos para
5 e 10% para mestrado e doutorado respectivamente.
Além
disso, Pimentel está aplicando uma política de rachas na categoria
a fim de aumentar sua fragmentação e enfraquecê-la diante dos seus
ataques. Veja o que ele propõe: inicialmente aumento só para
professores, coisa que corretamente a direção do SindUTE recusa; e
agora propõe aumento somente para os diretores e ainda retira os
aposentados das negociações desse mísero abono salarial. Abono
esse que não é aumento, não se incorpora ao salário e nem podemos
levar para aposentadoria. Já experimentamos em outros governo esta
política de abono e sabemos bem que ela de fato não nos valoriza.
Essas
propostas são ridículas, passam longe de repor a inflação e o
valor do custo aluno. E o pior são os ataques que estão junto desse
pacote de maldades que é aplicar aumento de 10% somente para os
diretores, diferente da miséria do abono salarial apresentado para o
resto da categoria e que ainda deixa os aposentados de fora. Isso só
serve para dividir nossa categoria e desmobilizá-la para que novos
ataques sejam aplicados.
É
preciso enfrentar todas as tentativas de divisão da categoria. Hoje
temos praticamente 2/3 da categoria em condições precárias de
trabalho, que são os ex efetivados pela lei 100 (1/3) e os
designados (1/3). Só designados são mais de 60 mil.
É
hora de partimos para cima do Pimentel. É preciso unificar nossas
forças, pois somente assim conseguirmos avançar para cobrar suas
promessas de campanha com a educação e enfrentar os ataques.
VAMOS
NOS UNIR EM DEFESA DE NOSOS DIREITOS
QUEREMOS
PISO E CARREIRA
TODOS
NA PARALISAÇAO DO DIA 31
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