Após
25, 30, 35 anos de dedicação à educação de crianças e jovens
mineiros, o tratamento dado pelo governo estadual aos educadores
aposentados é o de total descaso. A política neoliberal do governo,
que tem como preocupação central manter os lucros da empresas e
financeiras nacionais e internacionais, trata os servidores
aposentados como se fossem um fardo, um peso a ser carregado e o
governo tenta, o tempo todo, livrar-se desse peso arrochando os
salários e retirando direitos, como no caso da lei do subsídio que
“sumiu”com o tempo de serviço dos trabalhadores em educação.
O
governador Anastasia tentou justificar esse ataque dizendo que o
“sistema não estava atualizado” e que estava providenciando a
correção para o 2º semestre. Ora, como não estavam atualizados
dados de servidores aposentados há anos? Onde estão os documentos
enviados à Seplag para a concessão das aposentadorias? Quando será
paga a diferença salarial do período que recebemos a menos?
Está
claro que essa é mais uma forma de ataque e de redução salarial
que atinge todos os educadores mas, mais intensamente os
aposentados. Com esse subterfúgio, de diminuição da letra (grau),
o governo paga um salário menor do que pagaria se tivesse
posicionado todos na letra correspondente ao tempo de serviço de
cada um e os aposentado são os que mais perdem pois já estavam na
última letra da carreira e foram posicionados em letras bem abaixo
ocasionando, assim, uma perda salarial para os trabalhadores e uma
economia para os cofres do governo.
POLÍTICA
EMPRESARIAL NA EDUCAÇÃO TRAZ ARROCHO SALARIAL AOS APOSENTADOS
As
perdas salariais dos aposentados são ainda maiores por causa da
implantação da política governamental de gestão empresarial na
educação.
Uma
das facetas mais nefasta dessa política é adoção de prêmio de
produtividade, que não atinge os aposentados, ao invés de reajuste
salarial decente.
SÓ
A UNIDADE DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PODE BARRAR ESSES ATAQUES
Para
barrar esses ataques e obrigar Anastasia a voltar atrás dessa
política de arrocho salarial e de retirada de direitos é necessária
a construção da unidade de toda a categoria. Ativos e
aposentados juntos para forçar Anastasia a reposicionar, já, de
acordo com o tempo de serviço e pagamento, já, da diferença
salarial.
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