sábado, 9 de junho de 2012

APOSENTADOS SIM, INATIVOS NUNCA!



Após 25, 30, 35 anos de dedicação à educação de crianças e jovens mineiros, o tratamento dado pelo governo estadual aos educadores aposentados é o de total descaso. A política neoliberal do governo, que tem como preocupação central manter os lucros da empresas e financeiras nacionais e internacionais, trata os servidores aposentados como se fossem um fardo, um peso a ser carregado e o governo tenta, o tempo todo, livrar-se desse peso arrochando os salários e retirando direitos, como no caso da lei do subsídio que “sumiu”com o tempo de serviço dos trabalhadores em educação.
O governador Anastasia tentou justificar esse ataque dizendo que o “sistema não estava atualizado” e que estava providenciando a correção para o 2º semestre. Ora, como não estavam atualizados dados de servidores aposentados há anos? Onde estão os documentos enviados à Seplag para a concessão das aposentadorias? Quando será paga a diferença salarial do período que recebemos a menos?
Está claro que essa é mais uma forma de ataque e de redução salarial que atinge todos os educadores mas, mais intensamente os aposentados. Com esse subterfúgio, de diminuição da letra (grau), o governo paga um salário menor do que pagaria se tivesse posicionado todos na letra correspondente ao tempo de serviço de cada um e os aposentado são os que mais perdem pois já estavam na última letra da carreira e foram posicionados em letras bem abaixo ocasionando, assim, uma perda salarial para os trabalhadores e uma economia para os cofres do governo.
POLÍTICA EMPRESARIAL NA EDUCAÇÃO TRAZ ARROCHO SALARIAL AOS APOSENTADOS
As perdas salariais dos aposentados são ainda maiores por causa da implantação da política governamental de gestão empresarial na educação.
Uma das facetas mais nefasta dessa política é adoção de prêmio de produtividade, que não atinge os aposentados, ao invés de reajuste salarial decente.
SÓ A UNIDADE DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PODE BARRAR ESSES ATAQUES
Para barrar esses ataques e obrigar Anastasia a voltar atrás dessa política de arrocho salarial e de retirada de direitos é necessária a construção da unidade de toda a categoria. Ativos e aposentados juntos para forçar Anastasia a reposicionar, já, de acordo com o tempo de serviço e pagamento, já, da diferença salarial.


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