quinta-feira, 17 de novembro de 2011

NOS MANTER ALERTAS PARA GARANTIR NOSSOS DIREITOS

Nos 112 dias de Greve nossa categoria demonstrou sua força e determinação contra os ataques do Governo Anastasia. Cada um daqueles que permaneceu na luta foi um herói, enfrentando o corte de ponto e agora a pressão das reposições.  Temos que reconhecer a bravura de todos: daqueles que se acorrentaram na Praça Sete, na Praça da Liberdade, na ALMG e em todos os cantos do estado, todos os que caçaram incansavelmente o Anastasia aonde quer que ele fosse, os acampados da Assembleia Legislativa, os que fizeram greve de fome, e os bravos lutadores que impediram o funcionamento do plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Destacar a importância do apoio dos movimentos sociais, sindicatos, estudantes e comunidade que estiveram ao nosso lado nesta luta.

Tivemos uma vitória politica importante. Demonstramos para o Brasil e para o mundo quem são Anastasia e Aécio, desmascaramos o "deficit zero". Agora este governo veio a público  dizer que o estado não tem dinheiro para arcar com os direitos salariais dos trabalhadores. Mas sabemos bem que isto se deve a uma política que beneficia as grandes empresas em detrimento do bem estar da população. Para as obras da copa não falta dinheiro mas para garantir nossos direitos não tem recursos.

Contudo, nossas vitórias poderiam ter sido maiores, caso a CUT e a CNTE tivessem unificado as dezenas de Greves que aconteceram Brasil afora e exigido do governo Dilma que garantisse a implementação do piso  nos estados. No entanto, permitiram que as lutas que ocorreram ficassem isoladas em cada estado.

Mantemos nosso chamado à construção de uma greve nacional da educação, pois o piso salarial ainda não é fato e a defesas das carreiras permanece uma necessidade na maioria dos estados.


ANASTASIA QUER DESTRUIR NOSSA CARREIRA
   
O plano de carreira implementado na educação em 2002 significou a retirada de direitos históricos (como o biênio e o quinquênio). Mas para Anastasia isto não foi suficiente, a proposta que apresentou durante a greve e na atual mesa de negociação é ainda mais rebaixada.

A aplicação do piso se dará no primeiro nível sendo que a progressão será de  3% a cada nível e 1% a cada letra. Os setores do quadro administrativo ficam de fora da tabela, como se não fizessem parte da educação.

Na assembleia que os trabalhadores votaram pela suspensão da greve o SindUte leu um acordo no qual o Governo reconhecia o piso "na carreira" e  "para todos", não só para os professores. Isto esta longe de ser a proposta apresentada neste momento.

Por isto temos que nos manter mobilizados para que possamos garantir o piso na carreira e para todos.

Vamos manter viva a mobilização e construir a partir de agora uma grande greve. Nosso desafio é trazer os trabalhadores que permaneceram na escola na greve deste ano. Demos o primeiro passo, desmascarar o governo, recuamos para tomar fôlego e vamos voltar a luta mais fortalecidos para arrancarmos a vitória.

Mas 2011 ainda não acabou  precisamos nos manter em alerta, levar a frente a campanha pela aplicação dos 10% do PIB para a educação pública já e ocupar as ruas e a assémbleia para não permitir que o governo aprove nehuma legislação que retire direitos

Acreditar na força dos trabalhadores é acreditar numa sociedade mais justa e igualitária. Acreditar na luta dos trabalhadores é contruir o socialismo e evitar a barbárie da destruição dos serviço públicos como educação, saúde, moradia e outros direitos sociais.  

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