Nós da CSP CONLUTAS, passamos toda a greve de 2011 exigindo da CNTE e do Sindute, o encaminhamento e organização de uma greve geral nacional, naquele momento. Por acreditar que estando mais de 20 estados no país e inúmeros municípios em greve seria mais fácil de mobilizar e mais chances de ter vitórias. Aquele era o melhor momento para se organizar a categoria dos educadores públicos em todo o Brasil.
Infelizmente a CNTE, através de sua direção não compreendeu o momento impar que estávamos passando em 2011, não chamando e organizando a greve geral nacional se apoiando nas grandes e longas greves dos estados como RJ, MG, RN e dezenas de outros estados. Tirando a greve geral para março de 2012.
Nós educadores do MEL e da CSP Conlutas em todo o Brasil, estamos, sem medir esforços, organizando e preparando a greve nacional por acreditarmos ser necessária uma grande mobilização e luta em defesa da educação no país. Mas temos que perceber que infelizmente, esse momento será mais difícil termos uma boa paralisação e mobilização nacional. Vários estados vêm de greves longas, como o nosso, e que não obtiveram vitórias significativas, a ponto de manter a disposição necessária para uma mobilização nacional ter pleno sucesso.
Outro grave problema que vemos é que não se organizou uma mobilização em Brasília para exigir do governo Dilma nossa pauta nacional.
O motivo pelo qual a CNTE não mobilizou ano passado e nem marcou manifestação nacional em Brasília nestes dias de greve é simples:
A CNTE não quer enfrentar o governo Dilma, não quer assumir que o governo Lula e agora o de Dilma (PT) não encaminhou ou resolveu os diversos problemas da educação no país, que tinham prometido em campanha eleitoral.
A CNTE defende os 10% do PIB JÁ, porém para 2016, e o governo federal, em seu PNE, defendo 7% do PIB para daqui a dez anos.
A CNTE defende o PNE do governo federal que privatiza a educação, deveria exigir a retirado do PNE do congresso com o compromisso de acatar o PNE dos trabalhadores da educação, com nossas reivindicações históricas, que infelizmente a CNTE vem abandonando.
E a lei do piso salarial nacional, defendido pela CNTE, tem dois graves problemas, seus valores são bem abaixo daqueles que historicamente revindicamos e é para uma jornada de 40 horas de trabalho. Temos que defender o piso salarial do DIEESE para uma jornada de 20 horas de trabalho.
NÓS EDUCADORES DO MEL E DA CSP CONLUTAS DEFENDEMOS:
- 10% do PIB para EDUCAÇÃO PÚBLICA JÁ.
- O AUMENTO IMEDIATO NO VALOR DO PISO, RUMO AO DIEESE.
- A JORNADA NACIONAL DE 20 HORAS SEMANAIS.
- CARREIRA PARA TODOS DA EDUCAÇÃO.
- CONTRA O PNE DO GOVERNO FEDERAL E EM DEFESA DO PNE DA CLASSE TRABALHADORA.
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