quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Pimentel corta salários dos Trabalhadores das SREs!

Toda Solidariedade aos trabalhadores da educação! 

Cadê o Fundo de Greve do SindUTE?

Lutar contra todos os Governos que  atacam nossos direitos


O Governo Pimentel/PT se utiliza dos mesmos métodos aplicados pelo PSDB em Minas ao resgatar a prática mais cruel de atacar o bolso do trabalhador retirando seu salário. Embora já tenha dados os mesmos exemplos, quando foi prefeito em BH e cortou o salários dos educadores, muitos trabalhadores da educação acreditaram que após anos de massacre de Governos do PSDB, Pimentel poderia fazer um governo diferente para a educação em Minas, abandonando velhas práticas da direita tradicional. No entanto que se presencia em seu mandato é mais do mesmo. Muita promessa durante o período de campanha, mas depois de eleito aplica a política da enganação. Hoje os trabalhadores administrativos das SREs sofrem assedio constante para que façam uma reposição sem negociação nenhuma com o a categoria ou o Sindicato. A promessa do Governo de reaver as distorções salariais que ele assumiu não foi cumprida, ou seja, não cumpriu sua parte no acordo e ainda quer aplicar a política do terrorismo para massacrar ainda mais os trabalhadores. A ordem é clara! Cortar os salários dos que ousam reivindicar algum direito no Governo Pimentel/PT!

Alias o que tem se confirmado nos Governos do PT são as mesmas praticas de governos da direita tradicional. Em Minas estamos convivendo com atrasos e parcelamentos de salários, não cumprimento de acordos como o plano de carreira, demissão dos lei 100 sem indenização, demissões de trabalhadores adoecidos que vivem em constante ameaça de ser despejados pela perícia. A perícia então está pior que no governo anterior, nunca ouvimos tantas reclamações. Até o acordo do piso estamos até hoje sem receber o retroativo. Obvio que estão chegando as eleições municipais e Governo vai precisar fazer alguma coisa pro PT ficar bem de novo e parecer diferente, mas no fundo o projeto de conciliação de classes desse partido, de alianças com as grandes empreiteiras e empresários está mostrando que são mais do mesmo. Aplicam planos de ajustes e terceirizações (vejam as PPPs) e estão enfiados nos mesmos escândalos de corrupção com as empreiteiras que financiam suas campanhas (vejam as constantes denúncias contra Pimentel).

Vai ser preciso muita unidade e organização no interior da categoria para enfrentar  esses ataque no plano estadual e no nacional também. Andam a todo vapor o ajuste fiscal que Dilma iniciou e Temer está aprofundando, como a PLC 257 iniciada no governo Dilma e piorada no governo Temer, a PEC 241 e a reforma da previdência. Dia 16, foi um dia nacional de lutas unificado com todas as centrais sindicais. Obvio que nem todas as centrais sindicais e sindicatos vão ser consequentes com o que dizem e com essa luta, pois cumprem um papel de auxiliar os Governos nos seus ataques. São os famosos pelegos e burocratas sindicais. Estão no sindicatos para proteger os governos e impedir que a categoria se radicalize nas lutas. Esses são traidores da classe e precisam ser combatidos. 

O QUE FAZER NO CASO DAS SREs


No caso da ameaça das SREs entendemos que o Governo conseguiu se fortalecer quando a direção do SindUTE - MG,  entendeu que o fundo de greve aprovado em assembléia das SREs não poderia mais ser utilizado agora, no momento em que o  Governo ameaça cortar o salários dos servidores que fizeram a greve no ano passado. 

Nós do Movimento Educação em Luta/CSP Conlutas temos posicionamento diferente. Entendemos que isso é uma decisão política da categoria e que a direção do Sindicato tem a obrigação defender a utilização do fundo de greve em momentos de corte de salários referentes a greve, pois são momentos em que os trabalhadores/as se sentem mais fragilizada e que o Governo pode aplicar seus golpes. Ao saber que o fundo de greve não estava mais disponível o Governo aumentou o assedio e alguns colegas acabaram não resistindo e começaram a fazer a reposição sem negociação. 

Acreditamos  que a direção estadual do SindUTE MG tem de rever seu posicionamento imediatamente, para que a categoria se sinta mais amparada pelo Sindicato e enfrente o corte de salários. Precisamos cobrar de nossos colegas que continuem na luta, mas o Sindicato e o fundo de greve servem para amparar os mais fragilizados. Se a direção do sindicato não fizer sua parte não podemos jogar essa responsabilidade para categoria.


Não a reposição sem negociação! Pelo fundo de greve do SindUTE!


Abaixo o corte da salários! Pimentel caloteiro! Cadê o acordo de greve da SRE?


Contra todos os Governos corruptos que nos atacam! Rumo a greve geral!

terça-feira, 7 de junho de 2016

Paralisação da Rede Estadual de MG Dia 10/06 – É hora de lutar contra a retirada de direitos e Contra Todos os Governos que nos Atacam

Vivemos um momento importante no nosso país e em nosso estado. Os governos, independente de quais partidos estejam   no poder (PMDB, PT, PSDB, etc.) buscam retirar direitos dos trabalhadores para colocar em nossas costas a conta da crise. Por outro lado os trabalhadores de diversas categorias e a juventude vem demonstrando por todo o Brasil, como a partir da luta independente das greves, ocupações e atos de rua podemos resistir as esses ataques.

Aqui em Minas a partir de muita pressão da categoria conseguimos que Pimentel não atrasasse mais ainda o acordo assinado no ano passado, que iniciou o ano descumprindo e não pagando o reajuste do MEC. Com muita luta revertemos isso, mas ainda não recebemos os retroativos, que foram aprovados em lei e garantidos que seriam pagos imediatamente.  Assim até o momento, temos vários pontos do acordo que não foram cumpridos, como o plano de carreira e uma série de ataques que o Governo está implementando. 

Vejamos: 


  • Atraso de salários de servidores há meses, que a SEE chama de verba retida.
  • Parcelamento dos salários
  • Verbas de projetos e até de merenda retidas,
  • Não pagamento do retroativo,
  • Ameaça de terceirização dos ASBs,
  • Descumprimento do acordo de greve da SRE (que daria 8% em abril para servidores SRe e ATbs) entre outros.
  • Extinção de vários cargos na Educação e em outras áreas do serviço público, no projeto de lei PL 3517/2016 enviado a ALMG. Descreve a extinção de 12 mil cargos de professores e 36 mil cargos de ASB. 

 Fora isso Pimentel segue envolvido em várias denuncias de corrupção que envolvem relações promiscuas com empreiteiras que financiaram sua campanha e quer dar na mão dessas mesmas empreiteiras a educação no estado a partir das PPP’s (Parcerias Publico privadas) que seguem em processo de implementação.

Em âmbito nacional a situação também é grave. O programa anunciado por Temer, vice de Dilma e agora no poder, prevê ataques aos direitos sociais, contrarreformas na previdência, inclusive com a pretensão de jogar os recursos dessa diretamente no caixa do Banco Central e, na área trabalhista, a tentativa de extinção do Ministério da Cultura (depois derrotado pelo movimento), um duro ajuste fiscal que busca impor o PL 257 e nas contas públicas, ataques ao funcionalismo e ao serviço público, mais privatizações e uma criminalização ainda maior das lutas, dos ativistas e suas organizações, diversos destes ataques como a reforma da previdência e o PL 257 foram iniciados no governo do PT.

 A queda de Dilma e ascensão de Temer só foram possíveis porque o PT governou a serviço dos interesses do grande capital, utilizando-se de sua hegemonia no interior das organizações da classe trabalhadora para frear as lutas, desviar as mobilizações, cooptar lideranças e difundir a ideia de que é possível governar para ricos e pobres, para patrões e trabalhadores. Foi o PT que se aliou ao PMDB e aos setores do empresariado que agora eles acusam de golpistas, na verdade quem deu o golpe nos trabalhadores foram todos eles. 

Portanto temos que ir a luta contra todos os governos que atacam nossos direitos.  Nós do Movimento Educação e Luta MEL - CSP Conlutas, chamamos todos trabalhadores a paralisarem as suas atividades no dia 10 de Junho para defendermos nossos direitos. Mas exigimos que a direção Estadual do SindUTE não tente transformar essa paralisação em um movimento em defesa de Dilma e do PT. Pois não é papel do sindicato defender um governo que também nos atacou durante muitos anos.

Também queremos convocar o dia 16 de junho irá ocorrer uma jornada de lutas contra estes ataques a classe trabalhadora. Será um dia de luta chamado pelo funcionalismo federal e temos que unificar nossas pautas para derrotar todos os governos que atacam nossos direitos. 


  • Contra as PPP’s de Pimentel/PT em Minas
  • Contra a terceirização nas escolas e dos ASBs
  • Pelo cumprimento de todos pontos do acordo e pagamento imediato do retroativo
  • Pelo imediato pagamento a todos trabalhadores da lei 100 que estavam de licença em dezembro de 2015
  • Contra Reforma da Previdência e o PL 257
  • Em defesa de todos os direitos da classe trabalhadora. 
  • Fora Temer, todos os corruptos e os reacionários do Congresso; 
  • Greve Geral pra derrotar os ajustes de Temer; 
  • Por um governo dos trabalhadores, sem patrões.

domingo, 8 de maio de 2016

DECLARAÇÃO DO MOVIMENTO EDUCAÇÃO EM LUTA SOBRE A PARALISAÇÃO NO DIA 10 DE MAIO

Está sendo feito um chamado pelo SindUTE-MG  e  pela CUT de uma paralisação nacional que acontecerá no dia 10 de maio. O chamado da paralisação é “em defesa dos direitos da classe trabalhadora e da democracia”, porém, na verdade, é uma chamada pela defesa do governo Dilma. 

Infelizmente, a direção estadual do SindUTE não fez o debate nas instâncias deliberativas da categoria (Conselho Geral ou Assembleia). 

Defendemos a organização de atos unitários em defesa de nossos direitos e contra os ataques de todos os governos.  No entanto Dilma vem aplicando um duro ataque a classe trabalhadora brasileira, como a redução do seguro desemprego, a proposta da reforma da previdência e os cortes de verbas na educação, ela enviou ao congresso. O PLC 257, enviado pela presidenta, que se aprovado será um retrocesso aos direitos dos servidores públicos, dificultando reajustes salariais e colocando em risco inclusive a proposta de abono de Pimentel em Minas com a Educação, será uma piora da Lei de Responsabilidade Fiscal aprovada por FHC (PSDB) e que o PT dizia  contra,  mas que quando esteve no poder não revogou. 

No mesmo sentindo, não concordamos com um provável governo Temer, que dará continuidade a um projeto de ataques a nossa classe. Temer, assim como Dilma, irá governar para a elite brasileira. Quer fazer um governo de conciliação com todos os partidos do congresso e  aprovar as reformas contra nossos direitos. 

É necessário uma Greve Geral neste pais, não para defender um governo, mas para derrubar todos eles e por eleições gerais já! Sem a participação de corruptos, sem financiamento de campanha por empresas, com tempo igual para todos apresentarem suas propostas. 

Temos que ter unidade para derrotar as medidas de retirada de nossos direitos propostas por Temer, Dilma e o congresso. 

FORA TODOS ELES!

Movimento Educação em Luta