Toda Solidariedade aos trabalhadores da educação!
Cadê o Fundo de Greve do SindUTE?
Lutar contra todos os Governos que atacam nossos direitos
O Governo Pimentel/PT se utiliza dos mesmos métodos aplicados pelo PSDB em Minas ao resgatar a prática mais cruel de atacar o bolso do trabalhador retirando seu salário. Embora já tenha dados os mesmos exemplos, quando foi prefeito em BH e cortou o salários dos educadores, muitos trabalhadores da educação acreditaram que após anos de massacre de Governos do PSDB, Pimentel poderia fazer um governo diferente para a educação em Minas, abandonando velhas práticas da direita tradicional. No entanto que se presencia em seu mandato é mais do mesmo. Muita promessa durante o período de campanha, mas depois de eleito aplica a política da enganação. Hoje os trabalhadores administrativos das SREs sofrem assedio constante para que façam uma reposição sem negociação nenhuma com o a categoria ou o Sindicato. A promessa do Governo de reaver as distorções salariais que ele assumiu não foi cumprida, ou seja, não cumpriu sua parte no acordo e ainda quer aplicar a política do terrorismo para massacrar ainda mais os trabalhadores. A ordem é clara! Cortar os salários dos que ousam reivindicar algum direito no Governo Pimentel/PT!
Alias o que tem se confirmado nos Governos do PT são as mesmas praticas de governos da direita tradicional. Em Minas estamos convivendo com atrasos e parcelamentos de salários, não cumprimento de acordos como o plano de carreira, demissão dos lei 100 sem indenização, demissões de trabalhadores adoecidos que vivem em constante ameaça de ser despejados pela perícia. A perícia então está pior que no governo anterior, nunca ouvimos tantas reclamações. Até o acordo do piso estamos até hoje sem receber o retroativo. Obvio que estão chegando as eleições municipais e Governo vai precisar fazer alguma coisa pro PT ficar bem de novo e parecer diferente, mas no fundo o projeto de conciliação de classes desse partido, de alianças com as grandes empreiteiras e empresários está mostrando que são mais do mesmo. Aplicam planos de ajustes e terceirizações (vejam as PPPs) e estão enfiados nos mesmos escândalos de corrupção com as empreiteiras que financiam suas campanhas (vejam as constantes denúncias contra Pimentel).
Vai ser preciso muita unidade e organização no interior da categoria para enfrentar esses ataque no plano estadual e no nacional também. Andam a todo vapor o ajuste fiscal que Dilma iniciou e Temer está aprofundando, como a PLC 257 iniciada no governo Dilma e piorada no governo Temer, a PEC 241 e a reforma da previdência. Dia 16, foi um dia nacional de lutas unificado com todas as centrais sindicais. Obvio que nem todas as centrais sindicais e sindicatos vão ser consequentes com o que dizem e com essa luta, pois cumprem um papel de auxiliar os Governos nos seus ataques. São os famosos pelegos e burocratas sindicais. Estão no sindicatos para proteger os governos e impedir que a categoria se radicalize nas lutas. Esses são traidores da classe e precisam ser combatidos.
O QUE FAZER NO CASO DAS SREs
No caso da ameaça das SREs entendemos que o Governo conseguiu se fortalecer quando a direção do SindUTE - MG, entendeu que o fundo de greve aprovado em assembléia das SREs não poderia mais ser utilizado agora, no momento em que o Governo ameaça cortar o salários dos servidores que fizeram a greve no ano passado.
Nós do Movimento Educação em Luta/CSP Conlutas temos posicionamento diferente. Entendemos que isso é uma decisão política da categoria e que a direção do Sindicato tem a obrigação defender a utilização do fundo de greve em momentos de corte de salários referentes a greve, pois são momentos em que os trabalhadores/as se sentem mais fragilizada e que o Governo pode aplicar seus golpes. Ao saber que o fundo de greve não estava mais disponível o Governo aumentou o assedio e alguns colegas acabaram não resistindo e começaram a fazer a reposição sem negociação.
Acreditamos que a direção estadual do SindUTE MG tem de rever seu posicionamento imediatamente, para que a categoria se sinta mais amparada pelo Sindicato e enfrente o corte de salários. Precisamos cobrar de nossos colegas que continuem na luta, mas o Sindicato e o fundo de greve servem para amparar os mais fragilizados. Se a direção do sindicato não fizer sua parte não podemos jogar essa responsabilidade para categoria.