Todo apoio a LUTA da SREs!
A greve dos administrativos das Superintendências Regionais
de Ensino iniciou no dia 27 de julho e vem se fortalecendo a cada dia.
Inicialmente marcada para tempo determinado até o dia 18 de agosto. A Greve tem
um alto índice de adesão (em torno de 80%) e fortes atividades regionais nos
Estados, como as manifestações que denunciam o descaso do governo Pimentel (PT)
e de seus antecessores Aécio e Anastasia (PSDB) com a pauta dessa categoria.
Os trabalhadores reivindicam uma distorção salarial em suas
tabelas de vencimentos que faziam parte das negociações. Os técnicos (ATE)
exigem uma diferença salarial com relação aos analistas (ANE) que hoje
refletiria um aumento em seus salários em torno de 60%. Essa reivindicação
existe pelo fato dos salários dos técnicos terem sofrido uma defasagem com
relação aos analistas. A diferença salarial que era de 20% hoje é de 80 %
aproximadamente entre ATE e ANE. Já os analistas (ANE) exigem a equiparação
salarial como os Analistas Inspetores (ANE-Inspetor). Cargos com mesma
escolaridades e carga horárias.
Esta pauta que estava em negociação ficou secundarizada pelo
governo, juntamente com as negociações do plano carreira de toda a educação e a
resolução do quadro escolar (resolução essa que trata de vários problemas da
educação atual como salas superlotas, direito de substituição de servidores em
licença, etc) .
Indignados com o
descaso dos governos resolveram pressionar a direção estadual do SINDUTE MG para chamar uma assembleia específica e
iniciar o movimento grevista a fim de que o governo reabrisse as negociações. No entanto não parece ser essa a dinâmica do
governo petista de Pimentel, mesmo
diante de mais de mil trabalhadores das SREs em manifestação ontem na Cidade
Administrativa o governo não sinalizou com nada.
Indignados também estão os administrativos do interior das
escolas que possuem salários equiparados aos das superintendências e ensaiam também adesão ao movimento grevista.
Outro setor que também apresenta indignação com relação aos baixos salários são
auxiliares de serviços gerais.
O Movimento Educação em Luta e a CSP Conlutas apoia à greve
das SREs e é necessário muita unidade da categoria para garantir a valorização
de toda a educação. Não podemos permitir que a defesa da Educação fique no
discurso vazio dos governantes e que se use a desculpa da crise para não
garantir nossos direitos. Pimentel fez uma concessão ao pagar o piso para os
professores, mas foi para 2018, nossa
reivindicação tem que ser para já e também a carreira deve ser
valorizada.
Temos que seguir o exemplo dos Servidor
Se educação é prioridade priorize a correção das tabelas
salariais dos trabalhadores das SREs!
Victoria Mello
Juiz de Fora
Victoria Mello
Juiz de Fora
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